20.02.2016
Na
vida de intercessão nenhuma tentação é tão comum como a de
deixar de perseverar. Começamos a orar por determinada coisa;
apresentamos as nossas petições por um dia, uma semana, um mês;
então, não recebendo ainda nenhuma resposta definida, desmaiamos
e cessamos inteiramente de orar sobre o assunto.
É uma falta de proporções incalculáveis. É nada mais nada menos que
o velho costume pernicioso de começar as coisas e não acabar. Ele é
prejudicial em todas as áreas da vida.
Quem
forma o hábito de começar sem acabar, simplesmente
formou o hábito de fracassar. Quem começa a orar por um
assunto e não persiste até obter segurança da resposta,
por sua vez está formando na vida de oração o mesmo
hábito de fracasso.
Desanimar
é fracassar. Esse fracasso produz desencorajamento e
descrença na realidade da oração, e isto destrói a
possibilidade de êxito.
Mas
alguém dirá: “Então por quanto tempo devemos orar?
Não chegamos a um ponto em que devemos cessar de pedir e
deixar o assunto nas mãos de Deus?”
A
única resposta é: Ore até receber o que pediu, ou
então até ter a certeza, no coração, de que o
receberá.
Só
num desses dois casos deveríamos deixar de insistir, pois
a oração não significa apenas recorrer a Deus, é
também entrar em conflito com satanás. E visto que Deus
está usando a nossa intercessão como um poderoso fator
de vitória nesse conflito, ele somente, e não nós, deve
decidir qual é o tempo de cessarmos com a nossa
petição. Por isso, não paremos de orar enquanto a
resposta não tiver vindo, ou enquanto não recebermos a
certeza de que virá.
No
primeiro caso, paramos porque vimos. No segundo, paramos
porque cremos, e a fé de nosso coração é tão segura
como a vista dos nossos olhos; pois é a fé vinda de
Deus, em nós.
Cada
vez mais, em nossa vida de oração, experimentaremos e
reconheceremos esta certeza dada por Deus, e saberemos
quando descansar tranqüilamente nela ou quando continuar
a pedir até receber.
Lembremos
da lição que Jesus nos dá, na parábola do amigo
importuno, em Lucas 11:5-10, quando ele nos diz que
devemos insistir em nossas petições junto ao pai, pois
pela nossa insistência seremos atendidos.
Fiquemos firmes na promessa de Deus até que ele venha ao nosso
encontro. Ele sempre volta pelo caminho de suas promessas.
Extraído
e adaptado do livro: Mananciais
no Deserto
– Edição do Milênio
Autor:
Lettie
Cowman
Para Meditar: "E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á;
buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; Porque qualquer que
pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á. E qual
o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma
pedra? Ou, também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma
serpente? Ou, também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos,
quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho
pedirem?"
Lucas 11:9-13.
Oração:
“Senhor, eu Te peço que me ajude a pedir somente aquilo que está de
acordo com a Tua Palavra e que realmente tenha necessidade e que
seja útil à minha vida. Que eu seja perseverante nas minhas
petições, insistindo até vê-las atendidas. Pai, que eu tenha um
coração agradecido por tudo o que fizeste e por tudo o que continua
fazendo por mim. Eu peço e agradeço
em nome de Jesus
Cristo.” Amém.