08.02.2025  

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33.

Na vida, sempre nos deparamos com alguma adversidade. Não há quem escape, seja rico ou pobre, velho ou moço. Entretanto, a Palavra de Deus mostra que o povo do Senhor tem como enfrentar – e vencer - todos os infortúnios que se interponham no caminho.

Ao deparar-se com as circunstâncias adversas, veja-as como um gigante que considera insignificante o adversário. O Senhor lhe diz que em tudo você é mais que vencedor por Aquele que o amou (João 8:37).

Jesus Cristo nos faz reis e sacerdotes quando O recebemos como Senhor e Salvador: "E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!" Apocalipse 1:6.

Para que você entenda o que é um sacerdote, usarei a religião judaica como modelo. O sacerdote, no judaísmo, era quem recebia as ofertas do povo e as dedicava a Deus em sacrifício. Já a função do profeta era receber os recados do Altíssimo e levá-los à nação. Ou seja, o profeta representava Deus diante do povo, e o sacerdote, o povo diante de Deus. No templo em Jerusalém, havia uma repartição chamada Santo dos Santos que era fechada por uma cortina grossa muito alta. Nela, pessoa alguma podia entrar, exceto o sumo sacerdote (chefe dos sacerdotes), que, uma vez por ano, tinha autorização para entrar na presença de Deus. Antes de tudo, ainda fora do Santo dos Santos, ele fazia sacrifícios pelos seus próprios pecados. Depois, entrava para oferecer sacrifícios pelas transgressões de Israel. Esse ministério era tão sério, que o sumo sacerdote amarrava uma corda na cintura para ser retirado pelos outros, caso entrasse na presença do Todo-Poderoso em pecado - o que fatalmente o levaria à morte.

Quando Jesus morreu, diz a Bíblia que o véu do templo se rasgou de alto a baixo (Mateus 27:51), franqueando, a partir de então, o Santo dos Santos. Por isso, hoje, não é preciso procurar uma pessoa para contar os seus problemas, a fim de que ela interceda ao Pai por você. Pelo contrário, agora temos acesso direto à presença de Deus, em Nome do Senhor Jesus, pois o lugar santíssimo onde o Pai habita está disponível à visita de todo aquele que se tenha tornado sacerdote do Senhor.

Quando aceitamos Cristo como Salvador, o Pai nos faz reis e, como tal, autoriza-nos a usar Seu poder para darmos a última palavra em qualquer situação. Em nosso domínio, quem manda somos nós. Quando entendemos isso, passamos a reinar, isto é, levantamo-nos em oração e enfrentamos o mal, dizendo: “Diabo, acabou. Você não me derrotará nem me destruirá, porque quem manda aqui sou eu. Tenho um exército celestial que está à minha disposição, porque fui constituído rei”.

Alguém pode perguntar qual é a extensão do reino do cristão. Sua área de domínio compreende: mente, emoções, alma, espírito, corpo, família, bens e tudo mais que diz respeito ao seu viver. Como autoridades divinas no mundo, podemos paralisar, em Nome de Jesus, a ação do espírito do fracasso, da doença, da miséria, da separação conjugal, do vício, da morte etc., bem como fazer com que o mal se afaste.

Como sacerdotes, podemos entrar na presença de Deus no momento em que desejarmos. Em Nome de Jesus, instantaneamente, conseguimos a remissão dos pecados, o perdão para os atos errados; diante do trono, dedicamos também o verdadeiro louvor e a genuína adoração a Deus por tudo o que Ele é.

Se o inimigo está penetrando em qualquer extensão do seu reino, você deve expulsá-lo agora mesmo pelo poder do Senhor. Seja qual for a área de sua vida que o maligno esteja atacando, você pode repreendê-lo e exigir a sua saída em Nome de Jesus, e ele terá de obedecer-lhe. Essa guerra já está ganha; basta agir segundo a Palavra de Deus.