14.03.2020  

“Eis que mediste os meus dias a palmos; o tempo da minha vida é como que nada diante de ti. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade.” Salmos 39:5.

Vivemos, de um modo geral, com todo conforto. Movemo-nos de um continente a outro, em poucas horas. Convivemos com a revolução da Internet. Adaptamo-nos rapidamente ao tempo das ligações sem fio. Entretanto, somos insatisfeitos. Em todas as partes do mundo, as multidões tem se enveredado pelos caminhos obscuros da frustração. Falta algo em nosso ser. Nossa geração, não obstante todo progresso, carrega no seio uma ânsia enorme pela felicidade. O mundo tem sido ameaçador.

Essas colocações nos induzem ao questionamento existencial: quem somos? A Bíblia nos responde. Ela afirma que  o corpo de todos os homens não passa de pó. Ela diz ainda que o homem possui uma natureza pecaminosa. Somos seres decaídos. Envolvidos na essência, com o pecado. Separados de Deus. Basicamente, temos as mesmas carências: amor, compreensão, reconhecimento, graça e paz.

O homem secular, longe de Deus, vive procurando suprir suas carências, de diversas formas. Ele está perdido, procurando se encontrar, em meio à escuridão. Quanto mais procura, mais se desespera. Sua vida está uma “droga”. Uns até trocam as “drogas existenciais” pelas drogas propriamente ditas. Enfim, de um ou de outro modo, ele vai “vivendo” de abismo em abismo, de cabeçada em cabeçada, de pranto em pranto,...Carente de Deus, ele vai vegetando, sufocando-se nas agonias da vida.Diante dessa confusão, aparecem muitos “donos da verdade”. São cegos que se propõem guiar outros cegos. Daí, surgem charlatões, enganadores e vigaristas que sobrevivem, aproveitando-se das desgraças alheias. É importante, ainda, registrar que, nos dias hodiernos, há uma profunda inversão de valores. As doutrinas do humanismo secular, aliadas à nossa cultura, desde cedo, desenvolvem no indivíduo uma ambição  desmedida pelo ter. Muitos vivem uma existência em função dos bens que no dia-a-dia vão somando ao seu patrimônio. Empanturram-se de casas, apartamentos, sítios, fazendas, carros e muitas outras coisas. Equivocados, eles pensam que, com esses bens materiais encontrarão felicidade. Mas, a insatisfação de seu interior não é suprida. O vazio de seu coração, a sede de Deus nos seu íntimo continuam. Nesse contexto, a Bíblia, mais uma vez, nos fala. Em suas páginas, aprendemos que o homem feliz e bem-aventurado é aquele que aprende a cultivar o amor, a humildade, a mansidão e a justiça em seu coração. É aquele que busca o Reino de Deus e a sua justiça. Em Mateus 6: 33, Jesus nos orienta a buscarmos, em primeiro lugar, o Seu Reino e a Sua justiça. Ele nos diz que se fizermos assim, as demais coisas nos serão acrescentadas.

Extraído e adaptado do livro: O Segredo do Triunfo

Autor: Clovis Rosa Nery

Para Meditar:"Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão! E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura." Isaías 55:2.