21.03.2020
“E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito
imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele,
e não entres mais nele. E ele, clamando, e agitando-o com violência,
saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam
que estava morto. Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se
levantou.” Marcos 9:25-27.
O mal nunca se rende sem feroz luta e resistência. Não
alcançamos nenhuma vitória entre os divertimentos
agradáveis de um piquenique, mas sempre nas duras disputas
do campo de batalha. É assim que acontece no campo
espiritual. Em cada área de nossa vida só alcançamos a
liberdade a preço de sangue. O adversário não é posto em
fuga por meio de uma delicada solicitação; ele está
presente em todo o caminho; e cada passo avante será
marcado com sofrimento. Não podemos esquecer-nos disto, ou
iremos acrescentar aos outros fardos da vida a amargura
causada por uma interpretação errônea. Não nascemos de
novo em berçários macios e protegidos, mas em campo
aberto, onde precisamos tirar forças do próprio furor da
tempestade: Por muita tribulação nos importa entrar no
reino de Deus.
O
último passo é que marca a vitória; e na história de O
Peregrino não há lugar mais perigoso do que a região
próxima aos portais da Cidade Celestial. Era ali que
ficava o Castelo da Dúvida. Era ali que o terreno
encantado atraía o cansado viajante, levando-o a um sono
fatal. É quando as bênçãos celestiais estão à vista,
que a porta do inferno se torna mais presente com seus
perigos mortais. Não nos cansemos de fazer o bem, porque
a seu tempo ceifaremos, “se não desfalecermos”. “Sujeitai-vos,
pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós.”
Tiago 4:7.
Muitas
vezes Deus parece colocar seus filhos em situações de
grande dificuldade, conduzindo-os a um caminho
estreito de onde não há saída; criando uma situação
que a razão humana nunca permitiria, se fosse previamente
consultada. No entanto, é a própria nuvem de Deus que os
conduz a esse lugar (Números 9:17). Agora mesmo podemos
estar envolvidos nessa nuvem.
O
assunto parece ser bastante sério o suficiente para
deixar-nos perplexos; mas está perfeitamente certo.
Depois o livramento justificará plenamente Aquele que nos
levou ali. Servirá como que de palco, onde o Senhor
mostrará sua graça e poder.
E ele não somente nos dará o livramento, como, ao
fazê-lo, nos dará também uma lição da qual jamais nos
esqueceremos e da qual nos lembraremos muitas vezes, em
dias futuros, com salmos de louvor. Nunca conseguiremos
agradecer suficientemente a Deus por haver feito
exatamente como fez.
Extraído e adaptado do livro: Mananciais no Deserto – Edição do Milênio
Autor:
Lettie
Cowman
Para
Meditar:"Mas
sempre que a nuvem se alçava de sobre a tenda, os filhos
de Israel partiam; e no lugar onde a nuvem parava, ali os
filhos de Israel se acampavam. Segundo a ordem do SENHOR,
os filhos de Israel partiam, e segundo a ordem do SENHOR
se acampavam; todos os dias em que a nuvem parava sobre o
tabernáculo, ficavam acampados."
Números 9:17-18.
Oração:
“Senhor,
eu Te peço
que nos ajude nesta luta contra esse vírus, que está
atacando a população do nosso planeta. Pai, eu Te peço que
entre com o Teu poder e destrua este mal que está
vitimando muita gente. Espírito Santo de Deus, toca
poderosamente o coração de cada pessoa neste mundo e
desperta em todos nós a necessidade e a vontade de Te
buscar de todo coração. E também, que esse momento seja um
divisor na vida de cada um, para que todos possamos buscar
mais a Tua presença e reconhecer que só o Senhor é Deus. Eu peço e agradeço
em nome de
Jesus
Cristo.” Amém.