22.05.2021
“Pai
nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu
reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu.” Mateus
6:9-10.
Quantos líderes cristãos estão construindo seus próprios reinos, e
não o de Deus? Então, mais uma vez, o que eles estão orando pode ser
bom e bíblico - uma congregação crescente, um prédio maior para a
igreja, melhores sedes para sua organização ou campus - mas seu
motivo ao orar é louvor, fama e glória para si mesmos.
Entretanto, Jesus, em sua oração-modelo de Mateus 6,
ao ensinar seus seguidores a orar, foi muito explícito
sobre de quem é o reino que precisa ser construído: “Pai
nosso... venha o teu reino... na terra como no céu”
(versículos 9-10).
Numa grande igreja, aparentemente bem-sucedida, na qual dei um
seminário, diversos membros comentaram tristemente comigo: “Mas não
há poder”. Por quê? Talvez fosse porque seu pastor, muito talentoso,
estivesse construindo não o reino de Deus e sua glória, mas seu
próprio reino e sua própria reputação.
Este amor pela proeminência, posição sobre os outros, e a construção
do próprio reino em vez do de Deus já parecia ser um problema no
primeiro século. Em 3 João, o apóstolo falou que precisava expor
Diótrefes porque ele amava ser o primeiro entre as pessoas e se
recusava a reconhecer João, para não ter sua própria posição de
autoridade contestada.
Se Inclinamo-nos a achar que essa motivação errada existe somente
nos ministérios grandes e famosos; entretanto, ela pode ser
igualmente verdadeira ou até mesmo mais verdadeira nas igrejas e
organizações pequenas e que enfrentam dificuldades. Numa tentativa
desesperada de provar sua importância, essas igrejas podem recorrer
à construção do seu próprio reino em vez do de Deus.
É possível que estejamos enganando a nós mesmos, bem como a outras
pessoas, sobre nossos motivos para orar - mas nunca a Deus. Ele tem
consciência de todas as nossas atitudes e motivos ocultos - muitas
vezes irreconhecidos até mesmo por nós.
Não são apenas as nossas palavras que se elevam a Deus em oração,
mas os nossos motivos também. Deus olha no íntimo - e nossos motivos
são tão óbvios para ele quanto as palavras que dizemos. “E todas as
igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mente e coração”
(Apocalipse 2:23).
Orar pelo motivo errado, então, é orar qualquer coisa
a que Deus tenha de responder “não” porque, embora talvez
boa em si mesma, o motivo que nos leva a pedi-la é
“esbanjarmos em nossos prazeres” (Tiago 4:3).
Extraído e adaptado do livro: Uma Jornada de Oração
Autor:
Evelyn Christenson
Para
Meditar:"Para
Meditar: "Pedis
e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em
vossos deleites." Tiago
4:3.
Oração:
“Senhor,
eu Te peço que sonde o meu coração para descobrir meus
motivos errados, mesmo nas boas coisas, pelas quais oro.
Purifica-me, ó Deus, e mantém-me sempre edificando o teu
reino, não o meu. Eu peço e agradeço em
nome de Jesus Cristo.”
Amém.